Tratamentos
A presença de lesão palpável e/ou de imagem suspeita na mamografia deverá ser seguida de estudo do tecido que a compõe (estudo histológico) para adiantar o diagnóstico. Para isso, será realizada a chamada biópsia, retirando material da área suspeita através de punção com agulha ou mesmo retirada da lesão. Esses procedimentos poderão ser guiados por meio da ultrassonografia ou do próprio raio-X.
As opções de tratamento incluem a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia e também a terapia hormonal, que podem ser indicadas individualmente ou em associação. O acompanhamento deverá ser feito, preferencialmente, por equipe interdisciplinar, buscando uma abordagem integral, levando em consideração as necessidades físicas, emocionais e sociais do paciente, assim como dos familiares.
CIRURGIA
Dependendo da época do diagnóstico, do tamanho e do tipo de tumor, a cirurgia poderá ser conservadora (retirada apenas do tumor ou do setor da mama onde ele está localizado) ou não conservadora (retirada de toda a mama acometida - mastectomia). Pode ser necessária também a retirada dos gânglios linfáticos (linfonodos) na axila.
Nos casos em que é realizada a mastectomia, pode ser feita a reconstrução da mama por meio de cirurgia plástica, utilizando tecidos do próprio corpo ou próteses de silicone, alcançando resultados satisfatórios. A melhor época para a reconstrução será indicada pela equipe que acompanha o caso.
RADIOTERAPIA
A radioterapia da mama é o passo seguinte após cirurgia conservadora, independentemente de qualquer outro fator. Naquelas mulheres em que houve indicação da realização da mastectomia, a equipe avaliará se ela será ou não recomendada.
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia poderá ser recomendada de acordo com o tamanho do tumor.
HORMONIOTERAPIA
O material retirado na cirurgia será examinado para saber se existem receptores de hormônio nas células do tumor. Nos casos em que a pesquisa for positiva para a presença desses receptores, será empregada a hormonioterapia, que consiste em usar comprimidos com uma substância que “neutraliza” esses receptores.
SEGUIMENTO
Após o tratamento do câncer de mama, a recomendação básica é de que sejam realizados exames clínicos num intervalo de 3 a 6 meses, nos primeiros 2 anos e, depois, anualmente. É importante que a mamografia seja anual para acompanhamento das mamas tratadas conservadoramente e para o rastreamento da outra mama. Após a cirurgia conservadora, a primeira mamografia deve ser realizada em 6 meses.
